Força da Natureza

Aquém e Além Não se quer ficar Aquém Do que é trato, Sabendo-se que ninguém Ignora o fato. Que tudo que mal nos causa Seja abolido, Para haver uma pausa Aos dias idos. O antes atrás ficou Com consequências Que o mundo danificou Na existência... O Além é o futuro Com mais limpeza, E que eu auguro À natureza. Não poluir é a meta Que é urgente E a forma mais concreta De salvar gente, Com toda fauna e flora E o grande mar.

Um pé de maracujá

Numa esquina de Ipanema,

Pegou sua fama já,

Defendendo este tema.

Avançando pelo fio

Telegráfico com frutos,

Está sendo um desafio

Por dias ininterruptos.

Será em breve podado

Para evitar prejuízo,

Mas já foi fotografado

Por alguém de muito sizo.

É a força da natureza

Que pelo planeta clama,

Mostrando sua grandeza

Em uma hora de fama.

Entre frutos oferece

Seu melhor à humanidade,

Pra ver se ela esquece

De fazer tanta maldade...

Não lhe importa ingratidão,

Continua a ser gentil,

Pois ingrato é o apagão

Pior deste mundo vil...

Planeta Amigo

Planeta amigo É a hora de pensar Na sacolinha de lixo. Nela deve-se jogar Tudo o que não é fixo. Quando ela for atirada No lugar que é devido, Irá ficar lá parada Por cem anos de olvido. Quem sabe se nessa fase Que não é de tempo breve, Seria resumo quase De discurso bem mais leve. Iria falar à fonte: -Não vou mais a poluir E quero que isto conte Por onde você fluir. Iria dizer ao chão: _Não quero mais alterar Toda a sua formação Onde se deve plantar. Iria pedir ao povo: -Não faça isso por favor! -Poluir tudo de novo, É muita falta de amor! Ela própria se envergonha De si por ser um perigo, Pois no íntimo ela sonha Ter um planeta amigo...

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É a hora de pensar Na sacolinha de lixo. Nela deve-se jogar Tudo o que não é fixo. Quando ela for atirada No lugar que é devido, Irá ficar lá parada Por cem anos de olvido. Quem sabe se nessa fase Que não é de tempo breve, Seria resumo quase De discurso bem mais leve. Iria falar à fonte: -Não vou mais a poluir E quero que isto conte Por onde você fluir. Iria dizer ao chão: _Não quero mais alterar Toda a sua formação Onde se deve plantar. Iria pedir ao povo: -Não faça isso por favor! -Poluir tudo de novo, É muita falta de amor! Ela própria se envergonha De si por ser um perigo, Pois no íntimo ela sonha Ter um planeta amigo... .

Poema Gigante

Poema-gigante(Copacabana)

O povo em coletiva

Fez um poema-gigante

No calçadão.

Foi a poesia viva

Que brotava incessante

Do coração.

Pediram pelo oceano

Merecedor de cuidados

E esquecido.

Durante todo o ano,

Pelos que são desleixados,

Foi agredido.

Lembraram o benefício

Que o mar sempre oferece

Ao pescador,

Dando-lhe seu ofício

E o alimento que enriquece

O seu labor.

O mar que tudo isto via

Com seu olhar grandioso,

Estava em calma.

Nem sequer ele rugia,

Vendo o poema formoso,

Brotando d’alma...

PNUMA e Festas JUNINAS

PNUMA e FESTAS JUNINAS

Para evitar a gastança:

De reciclagem os enfeites

Que não impedem a dança

De quadrilhas com deleites!

Bem menor foi a fogueira,

Pra ter fartura na mesa

E bailar a noite inteira,

Debicando a sobremesa!

O compadre anfitrião

Não gastou nada na roupa.

A comadre disse não,

Pois, no vestido, não poupa!

 Houve menos foguetório

Que traz ao povo euforia.

Com sanfoneiro notório,

Resgatou-se a alegria!

O quentão foi esquecido,

Pois havia Açaí,

O suco que é querido

Pelas pessoas daqui!

 Assim o meio ambiente,

A salvo de agressão,

Celebrou muito contente

O dia de São João!

Energia Solar

Mesmo de quinta grandeza

O sol faz show

Sobre qualquer natureza

Por onde ele passou.

No Brasil ou na Europa,

Desde bem cedo,

Ilumina sempre a copa

Do arvoredo.

Ele brilha sobre a serra

Ou sobre os lodos,

Em qualquer lugar da terra,

Aquece a todos.

Se a luz fosse de primeira,

Faria danos,

Calcinando a vida inteira

Em poucos anos.

Foi por isto que o bom Deus

Fê-lo assim,

Nessa energia o deu

Até o fim.

As estrelas mais seletas,

Universais,

Cintilem para os poetas

Sentimentais.

No olhar das nações

Haicais da” Rio+20”

Flor da água, rósea Ninfa,

Veio ver o sol,

Tendo as raízes na linfa.

No olhar das nações,

Assistindo a “Rio +20”,

Vibra um grande coração!

Toda natureza

De esperança se pinte

Nesta “Rio+20 !

Com a Conferência

Esperam a fauna e a flora

Melhor existência!

Ainda os ares

Aguardam os resultados

Junto com os mares!

O universo e a estrela

Também lá do alto fitam

O Rio para vê-la!

Pelo ar que respiramos

Plante uma árvore

Uma árvore que você plante,

O seu feito lembrará,

Ainda vivendo distante

Do outro lado de lá.

-Como acontece tal fato?

Há de perguntar alguém,

Estranhando que tal fato

Testemunhe de alguém.

_Pelo ar que respiramos!

Será resposta segura,

Pois todos nós aspiramos

A uma atmosfera pura.

Como é algo bonito,

Ver da árvore o plantio,

Lançando ao infinito

O seu caule como um fio,

Dando vida ao ambiente

Que sem ela acabaria,

Elevando a alma da gente

Em seu ritmo de harmonia!

Sem esperar pela glória

De ser lembrado ou não,

Deixe marcada essa história

Apenas no coração...

No Rio+20

Um vento das verdes matas

Veio ver o Rio+20,

Com recado das cascatas

Tão lindas em seus requintes.

Fez saudação ao Congresso,

Saudou cada congressista,

E antes de seu regresso,

Deixou pedido na lista:

-Preservar a moradia

Dos seres duma floresta,

Pois vivem lá na alegria,

Como se fosse uma festa!

-Preservar mananciais

Com suas águas bem puras,

Porque são sempre vitais

Para toda criatura!

Ofereceu seu serviço

Para o efeito estufa cessar.

Só depois de tudo isso,

Voltou para o seu lugar.

Foi aplaudido em pé

Pelas árvores que o amam

E que nele botam fé,

Todas as vezes que o chamam...

Também recebeu o canto

De louvor de cada fonte.

E o vento no seu recanto,

Não curvou a sua fronte...

Planeta Vênus ou Estrela D'Alva

Desfile de Vênus

Com seu brilho de estrela,

Planeta embora,

Todos nós queremos vê-la

Em sua hora...

Diante de luz solar

Desfilará,

Para quem a contemplar

Só brilhará!

Sua beleza infinda

Reflete o sol,

Continuando ainda

Durante o pôr- do- sol!

Vem visitar mais de perto

Sua irmã:

Planeta Terra, por certo,

Bem de manhã!

Depois de longa jornada

Aumenta o brilho,

Para que seja admirada

Até nos trilhos.

Vê-se, neste seu passeio,

Amor bem terno,

Com o sublime anseio

De amor fraterno...

A visita, que nos faz,

É afinal,

O seu pedido de Paz

Universal...