segunda-feira, 30 de abril de 2012

Em forma de coração


Manifesto



Em forma de coração

É um gesto

Bem formado pelas mãos,

Manifesto

De amor-fraternidade

Para a humanidade.



É um sinal que enfoca

Sentimentos

E em cada alma coloca

Seus alentos

De grandiosa pureza

Num formato de leveza.



Se você nunca o fez,

Faça-o agora,

Pois chegou a sua vez

Nesta hora

Que ao seu próximo diz

Para ele ser feliz!


sábado, 28 de abril de 2012


A contento



Toda vez que os segredos

Do futuro,

Faça-o tremer de medo

Todo inseguro,

Lembre-se de que o Senhor

Em seu tempo,

Ministra o seu favor

A contento...



Lembre-se dos campos lindos

Com seus lírios

De encantamentos infindos

Sem martírios,

Purificados do anseio

Plenamente,

Alegrando sempre o meio

Ambiente.



Eles têm na natureza

Muito mais

Que Salomão as riquezas

Tão reais.

Assim com eles aprenda

A esperar,

Para que não se arrependa

De aguardar...




sexta-feira, 27 de abril de 2012


Primeiro de Maio



Dia do trabalhador

Sem descanso

Nem descaso,

Calando a sua dor!



Não pensa em feriado

Com remanso

Ao acaso

Muito privilegiado!



Já passou necessidade,

Conhecendo

Desemprego

E a falta de caridade!



Acostumou-se à luta!

Vai vencendo

Seu emprego

Em toda sua labuta!



Construiu a sua casa,

O seu lar,

E a família

Pra que Deus dela se apraza!



Suas mãos são calejadas

Pra mostrar,

Maravilha,

Que elas são abençoadas!



Dignas mãos dos trabalhadores

Que os enaltecem

E merecem

Cumprimentos e louvores!


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Bulevar e Educação






Bulevar, ampla avenida,

Arborizada,

Que alegra toda vida

Urbanizada...



Ao contrário, a estrada

Do vilarejo,

Ajuda na caminhada

Ao seu ensejo.



Em tanta simplicidade,

Estreita embora,

Mostra-nos a humildade

A toda hora...



Não tem aristocracia

Vinda de França,

Mas possui a alegria

Com as crianças.



Vêm de suas escolas

Sem mais parar,

Com mochilas ou sacolas

De volta ao lar.



Estes simples cidadãos,

Em seu porvir,

Nos bulevares terão

Seu ir e vir...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sou Normal, Tal e Qual




 Meu perfil



Eu me achei em muitos traços

De perfis

Que eu vi nestes espaços

Bem feliz.

Fui vendo que sou normal

E assim quis

Fazer o meu tal e qual!



De uns peguei a experiência

Que eles têm.

De outros a fina essência

Que contêm.

Em alguns sua bondade

E também

Grande generosidade

Pra fazer Bem.



Encontrei o meu defeito:

Teimosia,

Pois ninguém é tão perfeito

Todo dia,

E a saudade por fim,

Nesta via

Toda agridoce assim...

sábado, 21 de abril de 2012


A FLOR E O TEMPO



A chuva veio com vento

Para tirá-la da haste,

Mas, a flor criou alento,

E ordenou lhe: Afaste-se!



Depois, veio o granizo,

Para tirar-lhe o encanto

E ela com um sorriso

Entoou um novo canto!



Chegou-se a ela o rocio

De manhã muito cedinho

E com seu hálito frio

Deu-lhe todo o carinho.



Em seu verde pedestal

Não se abalou a flor,

Tornando especial

O seu suave olor.



O sol resolveu na altura,

Exterminar-lhe a raiz

Que lhe dava a ternura

Para ser muito feliz.


Acode-a o tempo que passa

E assim ao sol ele ordena:

Mal nenhum você lhe faça,

Pois seu viver vale a pena!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

É dom de Deus


À vida sorrindo



Percorrendo estradas,

De chão batido e asfalto,

À vida sorrindo...



Vejo, em caminhadas,

Gente sem padrão alto

Com sorriso bem-vindo!



Pergunto-me a razão

Que faz alguém sorrir

Sem bens materiais.



Será o coração

Que parece florir

Sem sentir os seus ais?



Será bem natural

Do íntimo mais puro

Da mistura de raça?



Será original

Sem nada de impuro,

Enquanto se congraça?



Quem souber que responda

Donde vem tanta alegria

Lá nos sorrisos seus.



A verdade não se esconda,

Para efeito de harmonia:

Sorrir é dom de Deus!...

Por do sol no rio Guaíba

terça-feira, 17 de abril de 2012


Por do sol no rio Guaíba



Querendo o mais lindo ocaso

Por este país arriba,

Dentre muitos, por acaso,

Achei-o no rio Guaíba.



Entre os mais visitados

Do Rio Grande do Sul,

Seus reflexos encantados

Têm fama de norte a sul!



O entardecer perfeito

Ilumina o espaço

 Do céu a que tem direito

E se vai com um abraço.



E o Guaíba em suas águas

Faz-se novo, como outrora,

Clareando impuras mágoas

No seu percurso a fora...



Sabe que é o espelho,

Preferido ao por do sol,

E recebe seu conselho

A partir do arrebol!








domingo, 15 de abril de 2012

Com toda cor de imagem


Breve desamparo



Não haverá mais crepúsculo,

Caindo devagarinho.

É nesse tempo minúsculo:

Hora do Desamparinho...



É uma nova expressão,

Dentro de nossa linguagem,

Com muito mais emoção

Com toda cor da imagem!



É o breve desamparo

Em que o sol do Ocidente

Vai levar o dia claro

Para o lado do Oriente...


É o instante em que a lua

Linda quando aparece,

Traz a magia que atua

Neste instante de prece....



Assim, o cântico nasce
Na  alma encantada,
E a alegria renasce
Com sua luz prateada... 







.





sexta-feira, 13 de abril de 2012

Águas Cristalinas


Nascente Pura



Pela estrada poeirenta

Às cabeceiras

Do São Francisco.



Nessa jornada sedenta

Horas inteiras

De muito risco...



Nas íngremes subidas

Muitas canseiras

Sem ter petisco...



Nas perigosas descidas

De pirambeiras,

Não há chuvisco.



Admiráveis paisagens

Vistas das beiras

De um aprisco!



Para captar as imagens

Sem pasmaceiras

Sendo um corisco!



De repente, na altura,

Nascente pura

Do São Francisco!




quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sonolento ribeirinho


Ribeirinho



Pequeno ribeiro,

Corre lento,

Sorrateiro,

Sonolento.



Entre folhas,

Muitas flores

Para escolhas

De odores.



Brisas plenas,

Aves raras

E falenas.

Manhãs claras.



Leva as mágoas,

Lava almas.

Suas águas

Soam calmas.



E enfim,

Todo sono,

Passa assim

O outono.

Sonolento


Ribeirinho



Pequeno ribeiro,

Corre lento,

Sorrateiro,

Sonolento.



Entre folhas,

Muitas flores

Para escolhas

De odores.



Brisas plenas,

Aves raras

E falenas.

Manhãs claras.



Leva as mágoas,

Lava almas.

Suas águas

Soam calmas.



E enfim,

Todo sono,

Passa assim

O outono.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Com chuva ou sol poente


Em alvuras



Gotas de chuva esparsas

Nas alturas

Qual bando de lindas garças

Em alvuras.



Pairam sobre a planície

Sem demora.

Alcançam a superfície

Às seis horas.



As gotas não atrapalham

A descida

Na qual elas nunca falham

Na guarida.



Com chuva ou sol poente

Estas aves

Aos seus ninhos são frequentes

Sem entraves.



Suas vozes de alegria

São encantos

De suave harmonia

Com seus cantos...



O silêncio então chega

A este pouso

E devagar aconchega

O repouso...

domingo, 8 de abril de 2012

Domingo de Páscoa com flores


Chave galante



Para rimar com Orquídea,

Não quis as rimas perfeitas,

Eu preferi usar Mídia

E outras formas eleitas.



No seu falar, nosso povo,

Vai trocando ea por ia

E não tem nada de novo,

Quando ele pronuncia!



Orquídea é flor de nobreza,

Sendo nativa das matas,

Rainha da natureza,

Vive perto das cascatas...



Alguns preferem as rosas,

As rainhas dos jardins,

Achando-as mais formosas

Aqui ou lá nos confins...



Na escolha popular

Ambas têm encantos mil,

Purificando o ar

Com o perfume sutil.


Cada flor tem seu instante

E rima com emoção!

É uma chave galante

Que abre o coração!


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Coração ao Alto


Na graça e paz!



Medir as palavras,

Por um dia,

Hoje!



Lembrar que estavas,

Na porfia,

Ontem!



Saber que o acharás,

No alto céu,

Salvo!



Na Graça e Paz,

Sem ser réu,

Glórias!



Não mais pecador,

Novo ser,

Vive!



Jesus é amor,

Pra te ver,

Filho!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Páscoa



Achei-a pelas estradas

De chão batido,

De pés feridos,

De gente quase sem nada!



Achei-a entre as crianças

Que andavam nelas,

Só de chinelas,

Sem grandiosa esperança!



Achei-a em um menino

Que descalço ia

Por essa via

Com seu rostinho tão fino!



Achei-a em seu coração,

 Sem se calçar,

Para doar

O calçado ao irmão!



Achei-a nesta bondade

De expresso amor,

Sofrendo a dor

Em sua fraternidade!





Achei-a toda no choro

Que se derrama

E sempre clama

Sem mostrar nenhum decoro!

Já dizia Descartes: Penso logo existo!

Flecha Ligeira



Penso logo existo,

E insisto

Em pensar!



Transmito o pensamento

Com alento

Ou vagar!



Qual a flecha ligeira

E certeira

Sai voando!



Não pode causar dano

Ao humano

E a ninguém!



De volta à razão,

A emoção

Vem também!



Saber que o raciocínio

É fascínio

E um Bem!



Bastante enriquece

Quem o tece

E envia!



Pensar não é inútil,

Nem é fútil

Alegria!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ao sabor do vento do Espírito

De mim pra mim



Ontem ouvi:

-Perseverança!

Pela tevê!



Logo senti

Que ela me alcança

Quando se crê!



Eu precisava

Desta palavra

Profundamente!



Desanimava

De minha lavra

Intimamente!



Em minha alma

Eu me sentia

Tão triste enfim!



Depois, bem calma,

Logo sorria

De mim pra mim!



Perseverar

No que se faz

Com todo amor!



É encontrar

Íntima paz

E o seu favor!



Que este alento

Chegue a ti

E te anime!



Na voz do vento,

Aqui ou ali,

Deus te confirme!