Aquém e Além Não se quer ficar Aquém Do que é trato, Sabendo-se que ninguém Ignora o fato. Que tudo que mal nos causa Seja abolido, Para haver uma pausa Aos dias idos. O antes atrás ficou Com consequências Que o mundo danificou Na existência... O Além é o futuro Com mais limpeza, E que eu auguro À natureza. Não poluir é a meta Que é urgente E a forma mais concreta De salvar gente, Com toda fauna e flora E o grande mar Que cabe a nós agora Também cuidar... .
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Em grande escala
Sendo uma criança ainda,
De verde pinte
Uma árvore muito linda
Ou até vinte.
Coloque-as numa praça
Ou num jardim
Por onde você já passa
E brinca enfim.
Se maior já estiver,
Pode pintá-las
No lugar em que quiser
Em grande escala...
Daí num salto de tempos
Na terra plante,
Sem maiores contratempos
Uma que o encante.
Vai ser a grande amiga
Em seu viver
E sempre o abriga
Quando crescer.
E vá plantar pela terra
Com emoção
Esta amizade que encerra
No coração!...
domingo, 23 de setembro de 2012
Instrumentos Poéticos
Instrumentos da Poesia
Ao trabalhar as ideias,
-É Martelo-
Que bate
E prega
Com palavras não plebeias.
Se o verso aperfeiçoa,
-É Buril-
O qual lavra
A madeira
Até que se torne boa.
Quando escreve no caderno,
-É Caneta-
Cuja pena
Bem registra
Os sentimentos mais ternos.
Se a mensagem digita,
- Internet-
Que só grava
E arquiva
Numa pasta bem bonita.
Se tudo por terra caia,
-É Varinha-
Que rabisca
Lindo verso
Na areia duma praia.
Mas, se inspiração existe,
- É a Harpa –
Que bem soa
No universo
E celestial persiste!
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Eterno ciclo
O inverno reverencia
A primavera
Que se aproxima
Em grandiosa harmonia.
Toda estação tem seus dons
Que se derramam
Ao ser humano
Na forma de frutos bons!
Elas merecem louvor
No eterno ciclo
Do universo
Feito pelo Criador!
A cada nova estação,
Enquanto a Terra
Gira no espaço,
Haja sempre emoção!
Este sentimento traz
Felicidade
Na existência
E diferentes nos faz!
E ao longo da estrada
Existam flores
Que tu plantaste
Na árdua caminhada...
domingo, 16 de setembro de 2012
Campesina
Entre a aridez do edifício
E seu campus
De arvoredo
Muito antigo
E seleto,
A semente
Foi trazida
E já nasce.
Sua vida teve início
Lá dos campos,
Sem enredo
Ou abrigo
Mais completo
Que, somente,
Sua vida
Preservasse.
Quando floresce enfim,
Admirável,
Sem linhagem,
Ao olhar clama
Ser eleita
Pela graça
E excelência
Não precisou de jardim
Favorável
À imagem
Que derrama
Tão perfeita
A quem passa
Na existência
De alva flor...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Água Pura
O voo da garça branca,
Ave rara,
Eu só vi
Pegando rumo
Muito Ignoto...
Na manhã azul e franca
Ela pousara
No buriti,
Tendo aprumo
Para uma foto...
Com a câmera esquecida
Não fiz o lance
Original
E afetivo
No lugar...
A imagem foi mantida
Fora de alcance
Do local,
Em voo altivo
Pra se mirar...
A ave foi à cristalina
Água pura
Farta em peixe
Junto a iguais
De alva pena!
O flash ficou na retina
Naquela altura,
Sem que me deixe
Esquecer mais
Da amável cena!
.
.
.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Missão
.
Missão
Pergunta-me a brisa leste
Ao passear
Pelos jardins
Onde a rosa
Desabrochara:
_Para que tu aqui vieste?
_Pra rosa achar!
_Nestes confins?
_Maravilhosa!
_De espécie rara!
A brisa assim foi embora
Com seu perfume
De mensageira
Sem omissão
Com a natura.
Cumpriria onde mora,
Sem ter ciúme,
Na terra inteira,
Sua missão
De essência pura!
Este exemplo missionário
Fez-me olvidar
A bela flor
Toda vaidade
Qual flor de lis...
Ao dever prioritário
Vale honrar
Sem fatuidade,
Tendo a certeza
De ser feliz!
sábado, 8 de setembro de 2012
Solstício
Solstício
Ao sol ardente demais
Que haja sombra,
De arvoredo
E até água
Para sorver
E assim ficar
Bem satisfeito!
Ao solo cheio de altos
Em que se tomba
E se tem medo,
Plano se traga
Pra socorrer
E caminhar
Com melhor jeito...
Ao solavanco da jornada
Venha vitória
Cheia de mérito
E de medalhas
De grande honra
Que enalteçam
O seu viver...
Ao solstício do verão
A glória venha,
Sem ter demérito
Ou conter falhas
Com as desonras,
E enobreça
Todo seu ser...
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Sete de Setembro
Sete de Setembro
Assinala a Independência
Brasileira
E também
Sentimental.
Faz parte da existência
Nossa inteira
Para o bem
Nacional.
Não se deve esquecê-la
Ser ingrato
Nesta data
Da história.
É dia de agradecer
Por este fato
Que relata
Grande glória!
Também há o feriado
Com o passeio
Natural
Que se quis.
Ele era aguardado
Com o anseio
Afinal
De ser feliz!
.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Lágrima de rosa
Lágrima de rosa
Matinal,
É rocio,
Ou sereno.
Talvez seja orvalho
Natural
Ao pousio
Ameno.
Ou gentileza
Do seu ser
Todo feito
De essência.
Mas chega o sol
Ao alvorecer
Tão perfeito
Na existência.
Enxuga seu pranto
À luz da aurora
Que aí passa
Cheia de siso.
E a flor tristonha
Sem demora
Mostra-lhe a graça
De um sorriso...
.
O NONO MÊS EM HOLAMBRA
.
Rapidamente ele passa
E expulsa o frio
Sem cerimônias
Ou calafrio.
Ao seu lado traz as brisas
Com gentileza
Sem parcimônias
À natureza.
Na folhinha do ocidente
É o nono mês.
Tem trinta dias
Junto a mais três...
Os outros que sete são,
Um a mais têm
Em harmonias
Que fazem bem!
Mas, somente fevereiro,
Tem vinte e oito.
Se for maior,
Mais um afoito...
Todos trazem bons momentos
No calendário
Que é melhor
No aniversário!
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