sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não priemos cânico



A troca do pê por cê

Não sei como hei de chamar.

Recorro agora a você

Para poder me informar.



A frase certa seria:

 Não criemos pânico. Assim,

Corretamente, diria

Nosso amigo Chapolin.



É o herói Colorado

Com o seu traje vermelho.

Aparece ao ser chamado,

Sem precisar de conselho.



Com a sorte ele conta

Em seus diversos tons.

Ao amigo não desaponta

E diz: Sigam-me os bons!



Se quiser ficar menor,

Toma mágico elixir.

Invisível ao derredor

Poderá sempre fugir...














Criança leitora



Quanto mais cedo aprender

A gostar duma leitura,

Mais depressa vai crescer

Como leitora futura.



Em qualquer lugar se lê,

Seja no quarto ou na rua,

Seja naquilo que vê

Numa caminhada sua.



É tão linda esta fase

Em que tudo é lição.

Poderá ser uma frase

Avistada lá no chão.



Amar os livros é bom

Sem fazer nenhum alarde!

O e-mail ponto com

Vai ficar para mais tarde!
A humildade do Chaves



Vivendo sempre humilhado,

Sem sentir-se ofendido,

Sem nunca ser malcriado,

Qual se não houvesse ouvido.



Sem a arrogância do Quico

Que não lhe dá de seu pão,

Pois, sendo um pouco mais rico,

Despreza o seu irmão.



Sem o orgulho da Chiquinha

Que vive só corrigindo

A sua fala todinha.

E ele só fica sorrindo...



Quando seu erro está vendo,

Desculpa-se com o seu dito:

-Foi sem querer, querendo!

E fica o dito por não dito!



Quando ao céu ele ascender,

Com o seu “Isto! Isto! Isto”!

Verá a resplandecer

O seu Senhor Jesus Cristo!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Jogo do sério



Ganhará quem não piscar.

Também não se pode rir.

Um prêmio vai se dar

Ao que melhor se sair.



Se vencedor for o gato,

Vai ganhar o seu bifinho.

Se o nenê vencer o trato,

Vai tomar o seu leitinho.



Quem sairá vencedor?

O gato ou o bebê?

Queira ser um torcedor

Você que agora nos lê.



Aposto que o felino,

Acostumado a caçar,

Vai vencer este menino

Que sabe choramingar.



Enfim, acabou-se a história.

Conte outra quem vier.

Pode-se dar a vitória,

Para aquele que quiser.
Como virar gente



Obra de um marceneiro

Pinóquio ao mundo veio.

De madeira o carpinteiro

Fê-lo bem tosco e feio.



O boneco foi criando

Dentro dele um coração.

Devagar foi transportando

Para ele a emoção.



Começou até falar,

Agindo como menino.

Queria até pregar

Mentiras muito ladino.



Cada vez que ele mentia,

Crescia o seu nariz.

Só quando se corrigia,

Ele ficava feliz.



Dizendo só a verdade,

Pinóquio virou gente.

Ensinou à humanidade

Que não mentir é premente!
A revolta do ipê



Um ipê foi transformado,

Logo após terem cortado

O seu tronco mui formoso

Que fora sempre frondoso.





Quer saber o que foi feito

Desse espécime perfeito?

Pasme! Poste de energia!

Isto nos tira alegria!



Quer saber o que ele fez?

Com o tempo se refez!

Começou a florescer

Com a vida a renascer!



Quer saber onde ele está?

Pois fica para acolá!

Onde? Bem na capital

De Rondônia afinal!



Pra mostrar este milagre

Peço a Deus que o consagre.

Tenho aqui a sua foto

Que em meu blog anoto.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

a turma da Mônica

A turma da Mônica



Mônica e Magali,

Cascão e Cebolinha.

Esta turminha aqui

Agita a escolinha.



Quem troca erre por ele

É  Cebolinha ao falar.

O Cascão a sua pele

Precisa ensaboar.



A Mônica é temida

Por sua força brutal.

A Magali é querida

Por ser menina legal.



Mesmo não sendo iguais,

Formam sempre uma turminha.

São todos fenomenais,

Embora saiam da linha...

.







.
Palmas para o maior



Ele ou ela são pequenos

Mas, já têm seu diadema!

Seus olhinhos são serenos

E nos dizem: Oh! Não tema



Ainda não falam nada,

Apenas chamam urgentes

A mãe que está afastada,

Como se estivesse ausente.



A criança é a maior,

Declarou-nos Jesus Cristo.

Onde? No céu! E de cor

Nós sabemos todos disto!



E por que não ser igual

Na pureza e humildade?

Por que fazer sempre o mal,

Em vez de termos bondade?



Ter nos atos a inocência

Da criança abençoada.

Ter coração com ausência

De gana amaldiçoada.

Saber que Jesus nos ama

Porque temos humildade.

Não nos importe a fama,

Mas importa a humanidade.









.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Duas cachorrinhas



Longe foram encontradas
Elas eram irmãzinhas
Tinham sido abandonadas.

Unidas pelo amor
Ambas passavam fome.
Para aumentar  a dor,

Tinham sede que consome...


Uma senhora bondosa
Deu-lhes água e comida.
Sob uma árvore frondosa
Elas acharam guarida


Amigas de animais
Começaram a ajudar.
Surgiram outras e mais
Para um lar lhes encontrar



Hoje elas têm seu dono
Que as tratam com carinho
Podem dormir o bom sono
Sem lembrar do descaminho.

.

.

.








Quem vê essa florista

Retornando ao trabalho

Nem nota que uma borboleta lhe segue...

                  Rosa Clement



Quem trabalha com as flores

Retém nas mãos sua essência.

Esquece também as dores

Que surgem na existência.



Aprende a cantarolar

Belas canções de amor.

Não importa o que passar

Já não sente mais rancor.



Assim também o poeta

Ao trabalhar o seu verso.

Sente alegria completa,

Voando no universo.



Começa a divagar

Nos espaços siderais.

.Viaja de seu lugar,

Com versos sentimentais.



Borboletas e falenas

Têm asas de poesia.

Podem adejar serenas

Em giros de harmonia.

domingo, 25 de setembro de 2011

“as dificuldades te permitem crescer

E ascender pela senda da perfeição.”

A.G. Roemmers



O príncipe viajante

A este planeta vindo

Como um jovem galante

Tornou-se muito bem-vindo.



Na Patagônia se achou,

Ficando quase entanguido

Pelo frio que o pegou

No caminho já perdido.



Em um carro teve abrigo

De alguém que o transportou.

Tornando-se seu amigo

Com ele dialogou.



Suas roupas eram iguais

Às do príncipe famoso

Dos espaços siderais

Tão pequeno e formoso.



Contou a dificuldade

E conselho recebeu

Que dizia a verdade

De quem na vida aprendeu.






sábado, 24 de setembro de 2011

“Cuando buscas lo mejor en el otro,

Encontrás lo mejor de vos mismo”.

A.G. Roemmers



Isto é fraternidade

Ou solidariedade.

Quem nos ensina é Jesus

A conservar esta luz.



Para o outro transformar,

É necessário amar

Com sublime intenção,

Ou seja, de coração.



Toda vez que tal se faz,

Vive-se com grande paz.

Ao próximo tenha amor

Sem esperar por louvor.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Logo após a tempestade

Virá paz com a bonança.

Este provérbio é verdade

E nos dá sempre esperança.



Se assim não fosse, ai de nós!

Quem resistiria à dor?

Mas, nunca estamos sós,

Se nós temos Deus de amor!



Desta forma a primavera

Surge linda e triunfal

Entre o encanto que lhe dera

O Criador divinal.



Da nossa vida o inverno

Esvaiu-se com as flores.

Tornou-se algo mais terno,

Mergulhado entre olores.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Campo da primavera!

Quanto da terra

São sementes!



É no inverno que adormecem

Sementes primaveris.

Ao dormir elas se aquecem

E não ouvem diz que diz.



Em sua longa espera,

Embaixo da terra amiga,

Aguardam a primavera

Para que a vida prossiga.



Assim que o frio termina

E o inverno vai embora,

Logo a semente germina

E espia o sol lá fora.



Também no inverno da vida

Guardamos os ideais.

Quando melhora a lida,

Esquecemos nossos ais.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Será mesmo que era

Um pássaro pequenino

Nesta primavera?



Cantava com arte

Como se fosse um mestre

De alguma parte.



Não sei sua graça,

Ou seja, sua espécie,

Ou mesmo, a raça.



.Quando há talento,

Não importa fidalguia

Em qualquer evento.



E o nosso poeta

Alçou voo pelo espaço

Qual ave seleta.





.







Será mesmo que era

Um pássaro pequenino

Nesta primavera?



Cantava com arte

Como se fosse um mestre

De alguma parte.



Não sei sua graça,

Ou seja, sua espécie,

Ou mesmo, a raça.



.Quando há talento,

Não importa fidalguia

Em qualquer evento.



E o nosso poeta

Alçou voo pelo espaço

Qual ave seleta.





.










O primeiro carteiro



Foi quem levou a mensagem

Para Dom Pedro Primeiro.

Alcançou-o já na margem

Do Ipiranga altaneiro.



Seu nome: Paulo Bregaro.

Deve ter ouvido o grito

Da Independência é claro,

Logo depois do agito...



Seu nome ficou na história

Dos Correios certamente.

Cumpriu seu dever com glória

E agiu corretamente.



Será que deram seu nome

Pra batizar uma rua?

Tomaram seu sobrenome

Pra marcar memória sua?



Deixo aqui a saudação

Pra quem cumpriu seu dever.

Merece admiração

Por seu ofício exercer.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Herança



Certa vez, eu vi meu pai, num acaso,

Na inspiração fugaz da poesia,

Como se estivesse, em curto prazo,

Fora do mundo cheio de utopia



Aos célebres reflexos do ocaso

Um soneto ungido lhe nascia,

Recém-vindo do lúcido parnaso,

Refúgio ao qual se ascendia.



Na minha inocência de criança

Talvez não entendesse tal momento

Repleto de grandeza e bonança.



Só depois percebi com grato alento

Que nele me foi dada a herança

De transformar em verso o sentimento.












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