terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Palavra se entrega!

Para a missão



Traga seu farnel,

Pois sob este céu,

É dura a jornada!



Traga seu cantil,

E se houver um rio,

Pegue água lá!



Prepare sua alma

E com toda calma,

Siga a caminhada!



Para a missão

Leve o coração

Bem guardado e vá!



Foque sua mente

No alvo somente,

Pra não se perder!



Com toda a fé

Pode ir a pé.

A meta cumprir!



 Palavra se entrega,

Sem ter nunca trégua!

Precisa correr!



Poderá ao fim,

Ter descanso enfim,

E, então, sorrir!






segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Hai que Cai!



Sem ter a sombrinha

Do haicai oriental-

Hai que cai! Ai! Ai!



Tucano no fio

Telegráfico da rua-

Hai que cai! Ai! Ai!



Filhote implume

Querendo sair do ninho-

Hai que Cai! Ai! Ai!



Roupa no varal

Em dia de ventania-

Hai que cai! Ai! Ai!



Balão chamejante

Vagando no céu urbano-

Hai que cai! Ai! Ai!



Preço muito alto

Na época de fim de ano-

Hai que cai! Ai! Ai!



Nuvens carregadas

Pelas chuvas de verão-

Hai que cai! Ai! Ai!


Hai que Cai!



Sem ter a sombrinha

Do haicai oriental-

Hai que cai! Ai! Ai!



Tucano no fio

Telegráfico da rua-

Hai que cai! Ai! Ai!



Filhote implume

Querendo sair do ninho-

Hai que Cai! Ai! Ai!



Roupa no varal

Em dia de ventania-

Hai que cai! Ai! Ai!



Balão chamejante

Vagando no céu urbano-

Hai que cai! Ai! Ai!



Preço muito alto

Na época de fim de ano-

Hai que cai! Ai! Ai!



Nuvens carregadas

Pelas chuvas de verão-

Hai que cai! Ai! Ai!


domingo, 29 de janeiro de 2012

Cada uma vale um poema

Apenas flores do campo 



Sempre belas

Margaridas

Amarelas

Tão queridas!



Mariposas

Só as beijam

E às rosas

Não cortejam.



Beija-flores

Ao sugá-las,

Têm louvores

Ao mirá-las.



Seu papel

Na harmonia,

Nem pincel

Pintaria.



Seu perfil,

Escultor

Com buril,

Dá valor?



Tão seletas!

São apenas

Dos poetas

Suas penas...
A luz do farol



Noite escura,

Ela brilha!

Logo a fura

E rebrilha!



Como errar

Sua rota

E vagar

Na derrota?



Siga a Luz

Lá no alto

Que reluz

Para o asfalto.



Para os ares

E ainda

Para os mares,

É bem-vinda!



É preciso

Conservá-la!

É preciso

Vigiá-la!


Tira a treva

E o embaraço!

Não entreva

O seu passo!



Luz e calma

Dia a dia!

Paz na alma

E alegria!




sábado, 28 de janeiro de 2012

Duas beldades

Revoadas



Começarei o meu dia

Com revoadas de Graças

Quais bandos de alvas garças

Pairando em harmonia...



São voos de arcanjos,

A pousar suavemente

Sobre o coração e mente

Em claridade de anjos...



Fluem igual o Maná

Logo ao amanhecer.

Fazem a vida renascer

Ao fluxo que Deus me dá!



Alimentam-me o existir

No intercâmbio do tempo.

Dia a dia eu as contemplo,

Para tudo ver florir!



Há maravilhas seletas

Entre as duas beldades.

Uma é eternidade,

Outra encanta os poetas...


É uma parte da Graça

Ver e ouvir o som sereno

De asas, em clima ameno,

Da revoada de garças!


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rio de Integração São- Carlense

Rio Monjolinho



Nasceu na altitude

Com sua água pura,

Cheio de virtude,

Pra dessedentar.



Desceu pra fazenda

De Santa Maria

Que era uma prenda

Na Economia.



Vendo uma roda

E sendo guri,

Cantando uma moda,

Jogou-se aí!



A roda em consolo

Fez tudo rodar!

Até o monjolo

Pôs-se a trabalhar!



Café sem a casca,

Foi parar na tulha!

Não ficou uma lasca

Na boa debulha!



Diziam escravos:

Rio Monjolinho.

Livrou-os de entravos

No árduo caminho...



Batizado assim,

É rio são-carlense.

Do início ao fim,

Seu curso ele vence.



Tem uma hidrelétrica
Em um dos seus altos.
E de forma atlética
Dá mais alguns saltos!...





.
.
.








quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aniversário de São Paulo

Vinte e cinco de janeiro



Uma brisa já me trouxe

Esta notícia doce:

Faz São Paulo aniversário,

Como diz o calendário!



Sabiá no pé de manga

Fez gorjeio ao Ipiranga.

Relembrou a Independência

Do Brasil em sua essência.



Uma flor de azaleia

Deu-me até outra ideia:

Celebrar em poesia

O raiar de novo dia.



O brilho do alvorecer

Com belo sol a nascer,

É um presente de Deus

A todos os filhos seus!



A paisagem da cidade

Lembra Mário de Andrade

E o verde muiraquitã

Na magia da manhã!


No seu brasão se exalta

A sua coragem alta!

Com o sangue dos heróis

Elevou a sua voz!



Ela não é só cimento,

Pois também é sentimento!

Não quer somente louvor,

Quer de seu povo o Amor!



Guarda em seu coração

Com carinho e emoção,

No registro da história,

Nomes que lhe deram glórias!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Câmera do olhar



No céu, arco-íris.

Na terra, o passarinho.

Um reflete o outro.



Flash do momento

Eterniza o encontro-

Salta o haicai!



Rápido ele surge

Diante da natureza-

Logo vai embora...



Visão vigilante

Não o deixa escapar-

Câmera do olhar.



O que era efêmero

Eterno pode ficar-

No flash da memória!



Guardadas no arquivo

Das imagens imperdíveis-

Cores do arco-íris.



Sete cores lindas

Circundando o horizonte-

Muito mais que infindas...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A poesia nasce no coração

Antipoesia, não!



Neste mundo chão,

Nem sempre se vive

Da pura emoção:



Palavras poéticas,

Fora das prosaicas

E antipoéticas.



Augusto dos Anjos

Apesar do nome

Não fez doce arranjo.



Melhor Casimiro

De Abreu, o Romântico,

A quem eu admiro.



Também a Castro Alves,

De estro Condoreiro,

Diga-se um Salve!



E viva Cecília

Meireles de versos

Com filosofia.



Palmas pra Drummond

Com jeito mineiro

Que se mostra bom.



Do Sul para o Norte,

Há grandes poetas

De dom muito forte.



Todos se esmeram

Em louvar aTerra

Natal que veneram...








quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estas são verdadeiras

Por que não grita?



No festival das Rosas

Dos Estados Unidos,

Uma arara vermelha!



Com as flores formosas

E arranjos preferidos

Brilha como centelha.



Mas, falta-lhe a vida

Que a faria animada

No carro alegórico.



Embora seja querida

E privilegiada,

E faça o povo eufórico,



Não é nada igual

Àquelas que nós temos

Em nosso Pantanal.



As reais têm sua voz

Que se ouve à distância

Quando gritam ARARA.



As falsas para nós

Mostram a discordância,

Mesmo artísticas e raras...

Ele também passa perto ...

O PEQUENO RIO VERDE



Nasce no alto da Serra

Da Mantiqueira.

Vai fluir por muitas terras

Por onde queira.



Tem a cor verde da mata

Onde transita.

Suas águas em cascata

Atraem visita:



De peixes, aves e gente

Que vem pescar,

Ou distrair sua mente

A passear.



Ao chega à sua foz

Torna-se Grande.

Aumentando sua voz,

Vence o round!



Serve de exemplo e modelo

Que em Deus faz crer!

Pequeno a sorte fê-lo,

Para crescer!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A mestra natureza

A Ponte de Pedra



Sucuriú passa perto

De minha cidade.

De águas limpas por certo,

É rio de verdade.



Tem cachoeiras bem fortes,

Praias e remansos.

Nele praticam esportes

Ou fazem descansos.



Entre os itens à vista

A Ponte de Pedra

Atrai muito o turista

Na lição que aí medra.



É obra da natureza,

Dádiva de Deus.

Sob ela a correnteza

Passa os braços seus.



Ensina que se enfrente

A força do intento.

Cria ponte e segue em frente

Sem constrangimento.

.



 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

É três-lagoense!

Preferiu ser urbana



Tanto aqui como lá,

Encontra-se um jatobá!

É uma árvore nativa

Que se acha sempre viva!



São altas e vigorosas

Estas árvores formosas.

Vivem até por mil anos,

Prosperando os seus ramos.



No natural ambiente,

Tornam-se mais resistentes.

Fora dele, enfraquecem,

E, às vezes, adoecem...



Com a espécie de Três Lagoas,

Uma árvore das boas:

Seu jatobá centenário,

Aconteceu o fadário...



Vivendo numa Avenida,

Vai levando sua vida

Sob o cuidado constante

Dos amigos vigilantes.



Sombra ela deu aos tropeiros

Nos seus tempos pioneiros.

Merece por sua história

Ser guardada na memória!

.


Não custa ser cordial!



Proeiro do Paraná



Em uma expedição

Que  no tempo se apagou,

Ele excedeu o capitão

Por algo que exclamou!



Foi: “Bom dia, Paraná”!

Chamando-o “majestoso”.

E o rio ficou de lá,

Mais rápido e formoso!



Ao simples homem da proa

Respondeu o Rio-Mar

Que Deus sempre abençoa

A quem o sabe amar.



Seu nome não foi gravado,

Mas o dito cordial.

Por ele será lembrado

Até no dia final!



Ele ganhou o troféu

Com seu humilde rosto.

Hoje, estando no céu,

Em alto nível foi posto.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012



SINAL VERDE



Ele está

No lugar.

Tique taque

Sem parar!



Ao seu lado

Os enfeites

Do Natal

Os deleites!



Os seus tons

Eu não vi,

Mas os sons

Eu ouvi!



O soar

De seu tempo,

Alcançando

O templo.



 O semáforo

Bem perto.

Sinal verde

E aberto.



Calmaria

Na avenida,

Paz no trânsito

E na vida!



O relógio

Lá da praça

Envelhece,

Mas com graça!