domingo, 31 de julho de 2011

Branca de Neve e os sete anões.



Os contos de Grimm também fazem parte do folclore Entre eles vamos lembrar o de

Branca de Neve e os sete anões. Quando eu era pequena costumava testar minha memória dizendo o nome de todos eles: Atchim, Dengoso, Dunga, Mestre, Zangado Feliz e Soneca.

O importante é que receberam muito bem a jovem Branca de Neve que para retribuir a hospitalidade tornou-se a dona da casa. Assim quando eles voltavam do trabalho tinham a mesa arrumada e comida pronta.

Foram eles que ao encontrarem a moça desmaiada com o pedaço da maçã envenenada na garganta velaram o seu corpo até que apareceu um príncipe e a salvou para alegria dos anõezinhos. Mais felizes ficaram com o casamento do príncipe com a jovem que também era uma princesa.


A lenda do Maneki Neko



Ele é um lindo gato

Que convida o freguês

Para que gaste de fato

E volte sempre outra vez.



Com o braço esquerdo chama

Sorte e prosperidade.

Com o direito ele clama

Amor e felicidade.



Ganhá-lo é bem melhor

Do que ter de ir comprá-lo.

Qualquer um sabe de cor

Que na loja é bom mostrá-lo.

sábado, 30 de julho de 2011

Lenda Gaúcha



O Pé-de-Vento guri,

Raro na humanidade,

Não pisava o solo aqui

Por falta de gravidade                                                                                                                   



Para voltar ao normal

Teria que conhecer

Alguém muito especial

Para o coração preencher.



Encontrou uma guria

Tipo cabeça-de-vento

Que do estudo fugia

Dando asas ao pensamento.



Ela ao menino explicou

Que fizesse ao mesmo tempo:

Pés no chão, cabeça ao vento,

E um verso lhe ensinou.



Ao sentir o que era amar,

Caminhou o Pé-de-Vento.

Sentiu que ia ancorar

No mais lindo sentimento.





sexta-feira, 29 de julho de 2011

Para se abrir uma porta



É preciso abrir primeiro

A porta da intenção.

É preciso ser perfeito

No ato de doação.



Quem quiser ter porta aberta,

Antes dela se abrir,

Faça a coisa mais certa:

Deixe sua alma sorrir



Também pela atitude:

Bata à porta com carinho.

Demonstre sua virtude

De esperar bem de mansinho.



Assim será atendido

Com presteza e atenção.

Até pode ter obtido

A chave do coração.

.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Em um reino longínquo



Neste reino afastado,

Ocorreu recentemente

Registro de atentado:

Uma explosão veemente.

É um fato terrorista,

Gerando em sua lista

A ceifa de inocentes.



Oslo é a capital

Sendo vítima também.

Lamentável afinal

O resultado que tem.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O poder da rima



Um sabido caracol

Que entendia de rima

Julgava que era sol

E estava já por cima.

Então para o caramujo

Uma rima logo achou:

“Seu nome parece sujo”.

Foi assim que ele rimou.

(O outro lhe respondeu )

“Mas nós dois somos moluscos”.

E somos ambos parentes.

Quando chega o lusco-fusco

Em que somos diferentes?





A concha que nos protege

Torna-se especial.

O ser humano a elege

Para ser um espiral.



Não tenho nenhuma pressa.

Posso ir bem devagar.

Tudo isto é bom à beça.

Agora já posso entrar.
Vozes veludosas vozes



Quem percebeu seus ceceios,

Adoçando o som dos zês?

Quem se aninhou em seus seios,

Escutando o conto da vez?



Ontem infante eu ouvia

Sua história encantada.

Então feliz eu sorria

E sonhava com as fadas.



Hoje a brisa em cicios

Faz-me lembrar sua voz

Que me trouxe em rodopios

Seus hispânicos heróis:



Dom Quixote e Sancho Pança

Com seus Moinhos de Vento

Que ora vivem na lembrança

Remoendo os sentimentos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lírios



Por serem ambiciosos

Nunca estão satisfeitos.

Sempre ficam ansiosos

Por mais um dos seus eleitos.



Mesmo banhando-se ao sol

Anseiam banho de mar.

Desprezam o caracol

Que anda bem devagar.



Quem diria que o lírio

Fosse desequilibrado.

Parecia um martírio

De um santo consagrado...

.









r.

domingo, 24 de julho de 2011

As três corujinhas



Elas se gabavam tanto

Que até o toco se enchia.

Afinal não era santo

Para esta ousadia.



Cada uma elogiava

O toco que era seu.

Tanto elogio cansava

Qualquer dos filhos de Deus.



Um dia elas brigaram

E viraram buraqueiras.

Nunca mais se encontraram

Para as suas baboseiras.



Outras aves mais caladas

Tomaram o seu lugar.

Os tocos nas madrugadas

Podem em paz descansar.

Os descendentes do Burro Falante



Logo irei apresentar

Os três, que são descendentes

Do falante luminar,

Que os deixa sorridentes.



Eles também querem ir

Ao sítio muito famoso.

Pensam que vão conseguir

Um contrato fabuloso.



Vão viajar pelo globo,

Pertencerem ao Guines book,

Serão chamados na Globo,

Irão melhorar o look.



Irão pedir aos seus fãs

Que ao trio deem nome.

Assim a cada manhã,

Poderão ver seu renome.

sábado, 23 de julho de 2011

DEPOIS DO TSUNAMI

Depois do cruel tsunami

Em março que passou

Pode-se ver o aclame:

O tempo mau já findou.

Importante é a natureza

Seu reino reconstruir.

Dar ao mundo com presteza

O seu próprio ressurgir.

Tal fato é milagroso,

Sem ter o que duvidar.

Um presente auspicioso

No Japão a se mostrar!

Alento trouxe ao seu povo.

Mais ânimo lhe pode dar

Incrementando o renovo!.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

São flocos brancos



Esta paina macia,

Enfeitando toda grama,

Nesta hora de brisa fria

Pela memória me chama.



Em épocas passadas,

Minha mãe costumava

Juntá-la para almofadas

E assim sempre as guardava.



São flocos brancos caindo,

Até galhos nus deixarem.

São as lembranças surgindo,

Até lágrimas brotarem.



Mas, voltando a primavera

Todo ramo reverdece

E se mira na esfera

Do pranto que me enternece..

quinta-feira, 21 de julho de 2011

   Inverno com flores



A floração dos ipês

Para aumentar o encanto,

Aparece outra vez,

Rósea em qualquer recanto.

E nas ruas e avenidas

Caem pétalas aos ventos

Em cascatas floridas

Mexendo os sentimentos.



Ao toque da sedução

Sente-se a poesi.a.



Florescem no coração

Louvores a este dia.

O inverno já vai indo.

Retira-se de bom grado,

Enquanto vai resumindo

Seu domínio gelado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Manhã de Lua Cheia



   Parece um absurdo?

 Pois não é. Experimente levantar-se bem cedo e poderá ver a tal Lua bonitona e redonda a brilhar no espaço celestial.

   E o que tem de bom nessa visão? Nada se você for um ser prosaico que se levanta de mau-humor, pronto a responder tudo por entre os dentes, como se fosse um favor levar a vida em frente.

   Estou falando, no momento, com os que acordam de alma lavada e que quando abrem as janelas da casa também abrem as do coração ao novo dia.

   São aquelas pessoas chamadas de poetas que sabem descobrir o encanto existente nos detalhes da natureza.

   Está certo que o Criador do universo fez tudo com perfeição e deu dons a cada ser.

   Assim há lugar para os prosaicos e para os que vivem no mundo da Lua, mas com os pés no chão, prontos para viver e deixar os outros viverem de acordo com o seu modo de pensar.

   Uns precisam dos outros, porque há tempo para tudo, para pensar praticamente ou para ver um mundo melhor e mais romântico.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

        Imagens



Certas imagens aderem

À mente como água fria.

Outras à alma ferem,

Como sendo anomalias.



Escolher bem as imagens,

Para o texto ilustrar,

Não é preciso coragem

E sim raciocinar.



Se for para alma ferir,

Não use nada vulgar.

Vale a pena conferir,

Se o gosto é singular.


domingo, 17 de julho de 2011

......Calendário



Muitos sóis ele indica:

Um dia que se apresenta.

Inclusive ele dá a dica:

Toda Lua representa

O correr d’água na bica,

Semana que se acrescenta.



Se te escraviza o horário,

Ó mortal! Que coisa atroz!

Imerges no calendário

Submisso a sua voz



E



Luas e suas facetas

Unem-se no infinito,

A brilhar sobreo planeta

Sem luz do homem finito.

sábado, 16 de julho de 2011

MONJAS AZUIS



Corolas entreabrindo,

Azulando a grama afora,

Mais e mais vão se abrindo

Para o Sol que as edulcora.



Amam os raios solares

Imersas em seu fulgor.

Nutrem em seus néctares:

Hora amena no calor.

Ao terem luz o bastante

Sabem se enclausurar,

Aproveitando o instante

Zen para bem meditar.

Uma tal evidência

Incentiva o louvar

Sua sábia experiência.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sem acrofobia

Sem acrofobia

Balões em Campinas
Sobem ao céu azulado
Entre nuvens finas.

Sendo dirigíveis
Ofertam aos tripulantes
Vistas incríveis.

Quem os vê do chão
Não deixa de admirá-los
Com muita emoção.

Eles são homenagem
Ao Pai da Aviação
E a sua coragem.

Sem acrofobia
Pode-se passear neles
Com toda alegria.

Se lhe agradar
Tire fotos à vontade
Para relembrar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

   Entre Oswald e Mário de Andrade



   Grandes nomes do Modernismo no Brasil.

   A biografia de ambos é repleta de surpresas literárias, mas ensina a escrever com independência, isto é, a buscar um estilo próprio.

   Ler muito, porém escolher o caminho literário mais adequado aos pensamentos do autor.

...Não é preciso imitar ninguém, sendo melhor seguir os ideais delineados pelo bom senso.

...Ninguém necessita usar termos populares em seus escritos, a não ser quando vai narrar a fala dos diversos segmentos do povo tal qual eles falam.

...Esta abertura de poder registrar os termos usados no falar cotidiano foi defendido pelos modernistas que não queriam mais se escravizar aos modelos do classicismo.

   Não cabe esmiuçar a vida particular de Oswald ou de Mário ou de outros adeptos do movimento que se chamou de Semana da Arte Moderna.

...O que interessa é ver o que de positivo eles legaram à posteridade dos que prezam a Literatura Nacional.

   Citando uma frase de Mário, vou concluir minha reflexão de hoje:

   “O essencial faz a vida valer a pena”.

   O significado fica para o leitor descobrir...

      NAS BODAS DE CANÁ



Água em vinho transformou!

Grande milagre fez Cristo!

Um mestre-sala exclamou:

Ah! Este é o melhor já visto!



Era hábito afinal

Melhor vinho ao chegar.



Vinho excelente ao final,

Insólito era se dar!

Não poderia Jesus,

Hoje, do mal te livrar,

Ofertando-te a Luz?





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terça-feira, 12 de julho de 2011

      EIS QUE SURGE



Rósea, surge a aurora.

Oh! Cinco horas matutinas!

Sinto o sono ir embora

E a manhã se ilumina

À luz do sol e se cora.



Aos zoilos peço perdão,

Uma vez mais, por dizer,

Repetindo o meu bordão,

“Oh! Que belo amanhecer!”

Ressonam eles ausentes

Ao celestial presente!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

OURO PARA O BEM DO BRASIL



O bravo povo paulista

Uniu sua doação,

Recebendo idealista:

Ouro para a nação



Para assim resguardar

A sua Constituição,

Reuniu para lutar

A tropa firme em ação.



Os filiados demonstraram:



Brasileiros são valentes!

E realmente mostraram

Mais força os combatentes



D

O



Brasão do estado a coragem

Representa em homenagem

Aos que bem participaram.

Se heróis no campo tombaram

Imortaliza-os a história
Lá no Panteão da glória.



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