Por mero acaso
Atrás de asas coloridas
De borboleta gentil,
Ela ficava escondida,
Não mostrando o perfil.
Mas, não podia esconder,
De sua alma a essência.
No estilo podia-se ver
Sua linda aparência,
Até que o dia chegasse
Para sua identidade,
Revelando sua face,
Como era de verdade.
A borboleta voou
Bem na hora do ocaso.
Assim ela revelou
Seu rosto por mero acaso...
Era como se esperava:
Igual ao interior,
Beleza não lhe faltava
Também no exterior.
Nesta estação outonal
De maio e seus jardins,
A borboleta, afinal,
Foi buscar outros confins...
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