Uma antipoesia
De um poeta hodierno
O lirismo deprecia
Com seus termos pouco ternos.
Muitas vezes é pungente
O tema a que ele refere.
Chega a ser pra certa gente
Algo que muito a fere.
Não quer ver a natureza
Que existe ao nosso redor.
Não sente a sua beleza
Espalhada ao derredor.
Prefere imaginá-la
Como sendo a ficção.
Não quer evidenciá-la
Dentro de seu coração...
O lirismo é diferente,
Encanta-se diante dela.
Sabe encurvar-se contente
Em frente à natura bela.
No entanto, cada poeta
Tem Liberdade Poética.
Cada um com sua estética
Que seu poema completa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário