quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Raio de sol no inverno, vira primavera

 

No banco frio da praça
Do Universitário
Ao vento hibernal que passa,
Alguém solitário.

Tinha serena atitude
Aquele senhor
Que Inspirava virtude
Para seu favor.

Pegava um raio de sol
E apenas isso,
Sem fazer parte do rol
De um compromisso.

Ele parecia imerso
Numa oração,
Alheio ao universo
De muita ação.

Diz-lhe uma estudante 
Que o sol neste dia
Não iria mais adiante,
Pois se esconderia.

Respondeu-lhe o senhor:
_Nele me seduz,
Muito, além de calor,
É poder ver sua luz!

Elevo a Deus minha prece
Pela claridade
Que o seu nome enaltece
Na humanidade,

E a primavera renasce
Como a cerejeira
Que num breve passe
Floresce inteira...

















 











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