Na fonte de Hipocrene
Ontem eu a procurava,
Mas hoje ela surgia.
Nela se dessedentava
A inspiração fugidia.
Nada eu disse ao encontrar
A inspiração fugitiva.
Resolvi d’água tomar
E senti-me bem mais viva.
Foi esta a fonte poética
Dos clássicos e ainda
Dos modernos sem a métrica
Com inspiração mais linda.
Com ela do sol nascente
Pode-se ir ao ocaso.
Com asas alvinitentes
Como as do cavalo Pégaso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário