domingo, 30 de outubro de 2011

Noite de Halloween

Na noite do Halloween

Na Rua do Cosme Velho

Da meia noite ao fim,

Não se via o evangelho.



Num enorme caldeirão,

Queimava folhas um bruxo.

O fogo vinha em roldão

Sem sofrer nenhum repuxo.



Fagulhas em escarcéu

Subiam por todo lado.

Espalhavam-se no céu

Com papel incinerado.



A vizinha atrevida

Apelidou-o de bruxo.

E assim por toda a vida

Repercutiu este fluxo.



Seu nome era Machado

De Assis, o Imortal.

Ele assim foi alcunhado

Sem a ninguém fazer mal...



O Bruxo do Cosme Velho

Transformou-se em cognome.

Se você quer um conselho

Respeite muito este nome.



Ele é o fundador

Da nossa Academia

De Letras e o escritor

Que nos traz muita alegria.




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