O Mestre da Galileia
De quadro-negro servia
A praia de areia alva.
Sem o giz Ele escrevia
O pecado que não salva.
Deixava ali evidente
Os crimes da multidão
Que se fingia inocente
E tinha pedra na mão.
Escrevia com o dedo
Em vez de usar o giz.
Revelava o segredo
Daquele que não o diz.
Vendo-se a descoberto,
O pecador dava o fora.
Seria preso por certo,
Se dali não fosse embora.
Queria todo esse povo
Uma pecadora linchar.
“Vá e não peque de novo”,
Diz-lhe Jesus devagar.
Quem julga, será julgado,
Ficou bem clara a lição.
Quem não tiver seu pecado
Lavre a condenação...
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