domingo, 24 de julho de 2011

As três corujinhas



Elas se gabavam tanto

Que até o toco se enchia.

Afinal não era santo

Para esta ousadia.



Cada uma elogiava

O toco que era seu.

Tanto elogio cansava

Qualquer dos filhos de Deus.



Um dia elas brigaram

E viraram buraqueiras.

Nunca mais se encontraram

Para as suas baboseiras.



Outras aves mais caladas

Tomaram o seu lugar.

Os tocos nas madrugadas

Podem em paz descansar.

Um comentário:

  1. Leio este poema e fico com saudades dos dias agradáveis que passei por ai. Quanta saudade!!!! Beijokinhas super karinhosas!!!!!!!!!!!!Joana

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