Sob o frio e a geada,
Em meio aos pés de café,
Um canto na alvorada
Sobe ao ar longe até.
Mas, quem canta na colheita,
Ao relento a trabalhar?
Logo se entende a perfeita
Euforia do amar,
Suspirando pela eleita.
E o apaixonado cantor,
Sentindo a emoção,
Pode exultar de calor,
Ao pulsar do coração...
Não se esquece do amor,
Tendo na mente a feição
A inspirar-lhe fervor.
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