segunda-feira, 20 de junho de 2011

Olor da poesia

A flor o néctar transuda
Com o seu próprio perfume.
O poeta a alma desnuda
Com seus versos de queixume.

O néctar da poesia
Tem o amável olor
Da divina ambrosia
Famosa por seu sabor.

É o mais seleto dos méis
Pelos mortais hauridos
Com loas dos menestréis
Em seus cânticos sentidos

E dele se oferece
Nas entrelinhas do verso
Que por magia aparece
Como estrelas  no universo.

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