A clareira
No interior da mata
Existe uma clareira.
Para lá nos arrebata
A natureza faceira.
Não é lugar de morada
Secreta de vários seres,
Como duendes e fadas
Que lá escondem haveres.
É um éden de remanso
Para sossego da alma
Que ali encontra descanso
Desfrutando dessa calma
É o coração da floresta
Que o tem ainda rude,
Sem haver quem lhe contesta
Sua beleza e virtude.
Quem o íntimo não vê
Desse meio cordial,
Que é cruel ele crê
O seu jeito natural.
Assim é o humano ser
Que deseja julgar bem,
Antes de reconhecer
O coração de alguém.
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