Medo de quê?
Sobre a ponte um grande vento
Que o veículo balançava.
O trânsito era lento
E a chuva castigava.
Parar? Não era possível!
Ir avante era preciso!
Chorar? Era impossível!
Com os olhos eu diviso!
Nessa hora de aflição
Ao bom Deus pude clamar!
Entreguei-lhe a oração
E pude me acalmar!
Eu não tenho pouca fé!
Ela já foi bem provada.
Com ela fico de pé
Na perigosa estrada!
O vento se fez de brisa
E logo nos afagou.
A chuva se ameniza
E o aguaceiro passou...
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