Não é a força das asas
Que as elevam nos ares
Acima de altas casas
E de soberbos solares.
Não é a força do bico
Duma ave de rapina
Que leva para o pico
A sua presa pequenina.
Não é a força da garra
De tamanho avantajado
Que imensa presa agarra
Para monte elevado.
Não é a força do olhar
Que vê mover-se no chão
O que ela quer pegar
Para sua nutrição.
Não é a força do voo
Que sobrevoa altitude
Pela qual eu me magoo,
Buscando sua virtude...
É em sua Paciência
Que desejo refletir.
Ela evita a decadência
De seu longo existir.
É a fonte da juventude
Que faz ativa sua vida,
Vivendo em plenitude
Todas as duras lidas.
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