sábado, 3 de março de 2012

Batel ”Vida”



Se a vida fosse batel

No mar vagando à deriva,

Qual barquinho de papel,

Deus lhe permite que viva!



Se for aos confins dos mares,

Tentando lá esconder-se,

O socorro vem dos ares

Na mão divina a estender-se!



Se tiver a luz vedada,

Nas sombras da noite densa,

Em asas da alvorada,

Vem salvação imensa!



Bons ventos podem levá-lo

Ao porto em segurança,

Ondas não vêm derrotá-lo:

Foi decretada a bonança!



Esse efêmero barco

Despercebido não passa!

Nele existe um marco

De fé na celeste Graça!




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