Se a vida fosse batel
No mar vagando à deriva,
Qual barquinho de papel,
Deus lhe permite que viva!
Se for aos confins dos mares,
Tentando lá esconder-se,
O socorro vem dos ares
Na mão divina a estender-se!
Se tiver a luz vedada,
Nas sombras da noite densa,
Em asas da alvorada,
Vem salvação imensa!
Bons ventos podem levá-lo
Ao porto em segurança,
Ondas não vêm derrotá-lo:
Foi decretada a bonança!
Esse efêmero barco
Despercebido não passa!
Nele existe um marco
De fé na celeste Graça!
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