domingo, 4 de março de 2012

A mulher do ano



Mãe de primeira viagem,

Entre o povo afobado,

No grande supermercado

Em que estava de passagem



Bem depressa voltaria

Ao seu lar onde a esperava

Seu nenê com alegria,

E a tia que o cuidava.



De seu trabalho ela vinha

Mas, de repente, viu bem

Que, em vez de sua comprinha,

Iria salvar alguém!



Era um bebê lá deixado

Pela mãe que o rejeitara.

Estava abandonado

E seu choro alto não para!



Maternal ela lhe dá

O seio cheio de leite,

Enquanto o público lá

Olha em pleno deleite!


Então , chegou a Imprensa

E registrou este fato.

Aquela mulher nem pensa

Na grandeza de seu ato!



Mostrou a todo universo

Que ainda existe amor materno,

Aniquilando o inverso

No coração que é terno!

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