Não se ria não, amigo,
Porque eu chamei assim
Ao cantar que é antigo
Nas árvores do jardim.
A você talvez pareça
Um ruído que ensurdece.
Pede que desapareça,
Se ,não, isto o enlouquece!
Impede-lhe a reflexão
E atrapalha o estudo,
Põe em risco a reunião,
Interferindo em tudo!
Porém, esta algazarra,
Sempre ao poeta enternece,
Pois se compara à cigarra
Na poesia que tece.
Vive a vida a cantar
Nos momentos de alegria,
Para que possa lembrar
De viver dia por dia!
É cântico da estação
Que enaltece a natureza
Deste cálido verão
Em toda sua beleza.
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