É sentir vibrar
Este coração,
Só em contemplar
Pantaneiro chão
E a beleza rude
Do animal bravio,
O qual não ilude
Oculto no rio!
Ou as flores raras,
Entre as quais orquídeas,
De espécies claras
Livres de perfídias!
É olhar a boiada,
Ao som do berrante,
Sendo guiada
Ao lugar adiante!
É ter o perigo
De onça encontrar,
Na selva de abrigo
Que ela habitar!
É ver satisfeito,
Mesmo que distante,
Tudo a seu respeito
De modo constante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário